Grávidas podem fazer cirurgia plástica? Via de regra, não. O ideal é esperar a gestação – ou melhor, a amamentação! – terminar, com exceção aos casos graves e fundamentais à sobrevivência da mãe ou do bebê (nunca esquecendo que todo procedimento cirúrgico envolve riscos a qualquer época; mas eles podem ser potencializados durante a gravidez porque esta é uma fase em que o organismo da mulher passa por diversas transformações).
O foco principal deve ser sempre o desenvolvimento e a saúde do bebê; e é apenas após a gestação que um cirurgião plástico contribui com mais segurança (nos Estados Unidos, a busca pela cirurgia plástica após a gravidez foi até batizada de “mommy makeover”) em procedimentos como:
Mamoplastia: aumento (com próteses de silicone) ou redução das mamas
Mastopexia: elevação das mamas, reduzindo a flacidez e revertendo o que se chama de “caimento natural”
Lipoaspiração: indicada para retirar o excesso de gordura localizada em determinadas áreas (barriga, coxas, flancos, costas ou braços), ajudando a melhorar o contorno corporal
Abdominoplastia: para pacientes que ganharam muito peso durante a gestação (ou iniciaram a gravidez com mais quilos do que o recomendado) e, como consequência, tiveram a musculatura abdominal afastada (diástase)
Ainda sobre a realização de procedimentos desta natureza, é interessante ouvir o que um bom profissional tem a dizer, notadamente quanto à produção de leite nas glândulas mamárias da futura mamãe e tudo o que isto envolve, as mudanças (e sua velocidade) corporais devido ao “estado interessante” e os diversos tipos de cirurgia, bem como seus prazos ideais (vários profissionais recomendam a espera de cerca de seis meses após a amamentação).
Consulte sempre um especialista para saber mais e com maior segurança!