Home office

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Quando há muita claridade, as pupilas se contraem para reduzir a entrada de luz. Já em cômodos escuros, se dilatam para conseguir obter mais luz e, assim, facilitar a identificação dos objetos que compõem o ambiente. Se o trabalho é exercido em um local com iluminação incorreta, o constante movimento de dilatação e contração causa malefícios à saúde e, consequentemente, queda no rendimento.

Em contrapartida, se um espaço é especialmente pensado para otimizar sua rotina, a qualidade do serviço aumenta consideravelmente: estar confortável e com condições favoráveis estimula o bem-estar, e quem trabalha feliz produz mais e melhor.

A luz, em condições adequadas, ainda proporciona o aumento da velocidade de leitura e concentração, maior acuidade visual, redução da sonolência e da fadiga ocular. Daí fica difícil não apresentar bons resultados!

Vamos a algumas dicas:

– o tipo de luz mais agradável para o trabalho é o natural, para o qual nossos olhos estão completamente adaptados. Por isto, devemos aproveitá-la ao máximo

– para evitar ofuscamentos e ganho excessivo de calor nas horas de sol mais intenso, proteja a janela com uma cortina ou persiana translúcida: assim, o material permite a passagem de uma quantidade de luz aproveitável e evita efeitos indesejados

– é melhor usar diferentes tipos de iluminação, que se complementem da melhor forma possível

– a iluminação bem feita evita reflexos nas telas. Aposte na indireta, direcionada para os lados ou para baixo

– luminárias de mesa são especialmente úteis nas horas diurnas em dias mais nublados, ao passo que complementam a iluminação geral artificial ao cair da noite

– fitas de LED instaladas nas faces inferiores de móveis (como estantes e prateleiras) podem reforçar a luminosidade sobre a superfície de trabalho

– escolha lâmpadas que ofereçam melhor conforto visual. Neste sentido, as de LED se destacam, pois oferecem várias temperaturas de cor como o branco frio, o branco quente e o branco neutro

– de acordo com a designer de interiores Camila Muniz, a “luz morna”, por se tratar de uma espécie de mescla entre a quente e a fria, é a tonalidade mais versátil para ser usada principalmente nos pontos de iluminação direta (e também a que confere melhor conforto visual, tanto de dia quanto à noite)

– cores mais quentes são interessantes para quem passa muito tempo em frente às telas, que contem muitos tons frios. Deste modo, o calor da iluminação-ambiente permite um “descanso” maior

– quem precisa desenhar ou ler em folhas de papel pode preferir o branco frio, pois ele permite maior contraste das imagens e evita excesso de esforço visual

– outro ponto importante é a baixa liberação de calor das lâmpadas de LED, pois modelos tradicionais podem aquecer muito e provocar desconforto térmico

– acessórios, como luminárias e lustres, são essenciais. Eles devem ser harmonizados com o estilo dos móveis e da arquitetura local

(…)

Ainda a este respeito, Camila complementa dizendo que o projeto de iluminação é um dos mais importantes dentre os desenvolvidos para interiores, estando ligado e locado diretamente com o layout e a função de cada ambiente. “Se bem feito, faz toda a diferença”, conclui.

Aprendi a ser jornalista na marra.

Sou formado em Direito mas, desde que me conheço por gente, curto comunicação. E a curtida é latu sensu: jornal, rádio, TV, revistas e, mais recentemente, redes sociais.

Com base nestes mais de 20 anos de prática e passagens por vários veículos, o que um dia foi um blog, virou site: o “GO” tem a incumbência de trazer informação variada, dicas, falar sobre cultura e cobrir o social do pedaço.

Hope you enjoy.

6 de abril de 2021

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